sexta-feira, 5 de julho de 2013

helen the killer :fatos reais 2

ha uma semana recebi um e-mail da helena :estou voltando para continuar o que eu comecei , eu na mesma hora fiquei pasmo fazia 1 mês que eu não falava com ela  .perguntei quando mas não ouve resposta , então o que restou foi esperar ,  no mesmo dia eu recebi um convite de um casal homosexual para o anuncio do noivado deles ,eu logo notei alguma ligação entre o e-mail e o convite .Ela está planejando alguma coisa ! enfim 2 dias depois chegou o dia da festa .chegando la procurei helena mas não a vi, então esperei.pouco tempo depois fui em um corredor isolado da casa,alguém me abraçou 

-estava com saudades de você .mas não fique aqui depois da festa disse helena antes de sair correndo para dentro da casa

apos o final da festa me escondi para ver se via helena ,mas só ouvi ela dizendo 

-vamos la pra cima 

acompanhada de uma risada escrota,eu estava perto da escada então subi primeiro e me escondi la.não demorou muita para ela chegar acompanhado do casal amarrado,após chegar prendeu os dois em uma cadeira e começou a falar

agora não está engraçado me Zoar não é , porque não falam da minha roupa  ou do meu cabelo agora (ela tirou uma tesoura do bolso e cortou a orelha de um deles)come! falou para o outro obrigando-o a comer .por que não fala que sou revoltada e estranha.agora com uma faca cortou uma mão de um deles 

-agora é a hora do fim de vocês

ela os levou rumo a sacada e os jogou la de cima.após ela descer as escadas corri até a sacada e olhei para baixo quando me deparei com a cena

os dois corpos se decompondo  em uma piscina cheia de ácido 



DUELO

eai fans do DOOR OF HELL só vim aqui avisar que semana que vem não me dedicarei totalmente em postar historias neste blog pois entrei em um duelo com o dono do CREEPYPEDIA  para ver qual crepypasta é melhor ao final da semana direi quem ganhou    

terça-feira, 18 de junho de 2013

vamos brincar ?

André era um garotinho de seis anos, muito ativo e alegre. Tinha vários amigos onde morava e todos gostavam dele. Certo dia sua mãe deu-lhe a noticia de que iriam mudar de cidade. Depois da mudança ele teve muita dificuldade em fazer amigos, pois eles se mudaram para uma casa remota, longe da cidade. Afundado em uma depressão ele se sente cada vez pior, deixando seus pais preocupados. Mas o tempo foi passando e ele foi se adaptando a sua nova realidade.Um dia sua mãe o observava brincando sozinho no quintal da casa. Parecia feliz, mas estava conversando sozinho. E foi ao se encontro.
- Com quem você está conversando?- Com Marcel, meu amigo.- Quem é ele? Seu amigo imaginário?- Não mãe, ele é real, mas você não pode vê-lo. Ele me disse que mora no céu.
Preocupada ela levou o menino ao psicólogo que não detectou nenhuma anormalidade em André e disse que talvez ele houvesse criado um amigo imaginário para lidar com sua solidão e que isso iria passar com o tempo.Outra vez André brincava no quintal, estava no balanço conversando animadamente. Quando sua mãe apareceu se assustou e ficou em silêncio, para seu espanto um dos balanços que estavam vazios estava balançando como se alguém estivesse ali, mas pouco a pouco foi parando.
- Por que o susto filho?- Nada mãe, não te vi chegando.- O que você estava conversando com Marcel?- É um segredo muito legal, mas ele disse que eu não posso te contar.- Eu sou sua mãe, você tem que confiar em mim. – disse ela abraçando seu filho.- Ele me disse que vai me levar para brincar no céu com ele. Também falou que lá eu poderei voar.- Eu te proíbo de ir lá. – disse a mãe com lagrimas nos olhos e com o coração apertado.
Duas semanas depois André preparava-se para dormir. Enquanto sua mãe o cobria ele disse:
- Mãe o Marcel voltou hoje e disse que amanhã eu vou ir para o céu brincar com ele.- Não, eu já te disse que não quero que você vá com ele. – disse ela novamente sentindo um aperto no coração.
No outro dia, a mãe de André queria tirar ele dali com medo de que algo acontecesse, apesar de ser cética sentia um aperto no coração inexplicável. Foram até o parque de diversões da cidade onde o garoto pode distrair-se e brincar enquanto sua mãe tirava fotos.
- Mamãe! – gritou André se mostrando em cima de um brinquedo.
Sua mãe bateu uma foto e o mandou sair de lá, pois ele poderia escorregar e cair. Ao olhar no visor de sua máquina digital se assustou ao ver uma sobra ao lado do menino. Ela escutou um grito e quando se virou, viu André caindo, batendo o corpo em cada parte do brinquedo até atingir o chão. André morreu a caminho do hospital. Algum tempo depois, a mãe do menino com saudades entrou no quarto que desde a morte do filho estava fechado. Começou a olhar os papéis e ficou aterrorizada quando achou um desenho igual a foto que tinha batido segundos antes da morte de André, e no topo da folha a frase: “Va
mos brincar no céu?”.

terça-feira, 11 de junho de 2013

noite maldita

Finalmente o dia 31 de outubro havia chegado aquele ano e mesmo que o Halloween não fosse um dia com muito prestígio no país, André sempre ficava animado com a chegada desta data todos os anos. Gostava de comemorá-la pelo fato de seu aniversário ser apenas alguns dias antes e sempre gostou de tudo que fosse relacionado à terror. A forma que a celebrava não envolvia nada de especial, apenas alugava alguns filmes para se sentir no clima e depois iria dormir, mas naquele ano tudo seria diferente.

No final da tarde havia passado em uma locadora, pois era uma das raras pessoas que preferia o jeito antigo e tradicional ao invés de assistir pela internet, e pegou três filmes, dois os quais já havia assistido e outro que o atraiu pelo nome, que indicava ser algum filme B, e André gostava de conhecer filmes novos mesmo que fossem ruins. O filme estava dentro de uma capa preta que continha apenas escrito “Halloween” na parte de cima. Imaginou que se tratava de uma cópia barata do filme original e como a data combinava com o título, decidiu alugá-lo. Outros dois fatores que o animara, foram que o filme não continha nenhum informação para se ler e ninguém da locadora sabia sobre ele, era como se tivesse aparecido do nada por lá.

Esperou a tarde da noite chegar para que não houvesse nenhum barulho na rua nem nas casas vizinhas e como morava sozinha e era uma sexta-feira, não precisaria se preocupar em acordar cedo no dia seguinte como fazia todos os dias da semana, então começou sua pequena maratona do medo. Já havia assistido os dois primeiros inúmeras vezes (A Profecia e Psicose, ambos eram antigos, porém ícones do terror) e mesmos sabendo tudo o que acontecia, adorava assisti-los e imaginava que jamais iria se cansar disso.

Na hora em que terminou de assistir os dois já estava cansado e eram as primeiras horas da madrugada, mas precisava assistir ao terceiro filme, se sentiu atraído a fazê-lo durante a noite toda e foi o que fez, mas logo depois se arrependeu de ter entrada justamente naquela locadora naquela tarde.

Após colocar o DVD a imagem ficou escura alguns segundos até surgir uma frase em uma cor vermelha forte, escrito em uma fonte que dava a entender que representava sangue pingando de algum lugar com as simples palavras: “Essa noite você irá morrer.” Apenas de ler essa frase André ficou ainda mais empolgado em assistir, se esquecendo completamente da canseira que sentia há pouco, mas alguns minutos depois mudou sua opinião.

O filme era preto e branco sem áudio e parecia ser apenas um curta-metragem. Inicialmente a câmera mostrava um homem negro com o rosto um pouco deformado, mas que não chegava a ser um “monstro” do filme; vestia uma camisa xadrez vermelha e branca, que parecia estar suja de terra e mais alguma coisa, dirigindo um carro ao que parecia estar em alta velocidade e junto ao banco de passageiro estava um machado sujo igual às roupas do homem.

André começou a ficar intrigado quando a câmera saiu de dentro do carro e mostrou-o passando por uma rua muito parecida com a sua e estacionando o carro logo a frente de uma casa muito parecida também, mas mesmo assim continuou a assistir. A cena continuava com o homem descendo do carro tranquilamente segurando o machado na mão esquerda e logo em seguida usando-o, dando seis golpes seguidos lentamente um dos outros, para quebrar a porta de madeira que dava entrada para a sala e obviamente aquele homem estava à procura de alguém na casa.

Sentiu que já havia assistido muita coisa para uma noite e estava apavorado o suficiente para terminá-lo, então decidiu terminar com o Halloween e esperar mais 365 dias para o próximo. Desligou o aparelho de DVD e sua televisão e subiu as escadas até chegar ao seu quarto e poder dormir tranquilamente para esquecer o que havia acabado de assistir, e mesmo sem saber como terminava, também não possuía o menor interesse em descobrir.

Quando abriu os olhos imaginou que o sol já estivesse o iluminando o céu e seria apenas mais um dia para relaxar, quem sabe assistir a outro filme, não necessariamente de terror, mas quando olhou para o relógio digital em cima de seu criado mudo logo ao lado da cama, viu que ainda eram três da manhã e que na verdade havia acordado com um barulho vindo da rua, parecido com o de um carro ao longe e se aproximando cada segundo mais. Permaneceu deitado tentando voltar a dormir até o momento em que o ouviu parando na frente de sua casa, ou senão em alguma casa vizinha.

Havia acabado de acordar e não conseguia pensar em nada direito, apenas o quanto desejava dormir novamente, mas quando ouviu um forte barulho na porta de sua sala, tudo fez sentido instantaneamente e se levantou da cama em menos de um segundo. Não era possível estar acontecendo o que imaginava e também não se tratava de um pesadelo, pois agora estava o mais acordado possível. Outra pancada na porta sete segundos depois.

Deu uma olhada rapidamente em sua janela, aonde era possível ver a porta da casa logo abaixo, e o mesmo carro do filme estava estacionado; também conseguia ver um pouco do homem que queria entrar e era o mesmo homem. André estava no filme e segundo o próprio filme ele iria morrer aquela noite. O terceiro barulho na porta foi escutado. Restavam apenas mais três para ver o que o destino lhe reservava para a eternidade.

Pegou seu celular, que estava ao lado do relógio digital, e quando foi ligar para qualquer número de emergência que atendesse seu pedido de socorro, o celular estava sem sinal e com uma mensagem escrita em seu visor: “Esta noite você irá morrer.” Após ler a mensagem novamente nem se deu conta de que estava tremendo e nem ouviu a quarta machadada lançada à porta.

Tentou pensar no que fazer, mas não conseguia, o tempo era curto demais e logo o homem entraria e acabaria com a vida de André sem nenhum motivo aparente. Teve tempo apenas de se arrepender profundamente a ponto de quase chorar por ter ido naquela maldita locadora e ter achado o maldito filme. O quinto golpe se fora e agora restavam alguns segundos até tudo estar terminado.

Restavam apenas mais alguns segundos, então saiu de seu quarto e fechou a porta tomando o cuidado para não fazer barulho, não que importasse muito, mas era melhor se prevenir, e entrou na porta logo à frente que dava para o banheiro. O último golpe foi ouvido e era possível se ouvir os primeiros passos do homem dentro da casa.

Deu dois passos para trás em frente à porta já se preparando para o que iria lhe acontecer, mas quando deu uma breve olhada ao redor sentiu um raio de esperança surgir dentro de seu corpo. Pegou o pequeno espelho pendurado na parede em cima da pia e decidiu morrer se arriscando ao invés de morrer se lamentando. Não sabia como o filme terminava, não sabia se tudo o que estava acontecendo também aconteceria lá, mas nada disso importava, era apenas a luta pela sobrevivência.

Ficou encostado na parede ao lado da porta e pôde ouvir os lentos passos do homem a caminho do quarto, logo após ter terminado de ouvir os passos subindo as escadas. Sentia aquela horrível presença com uma pesada respiração chegando cada vez mais perto, e embora se imaginar meio agachado junto à porta segurando um espelho fosse meio patético, preferia isso a morrer a machadadas enquanto estivesse dormindo suavemente.

Os passos terminaram e quando ouviu a porta de seu quarto se abrindo, rapidamente abriu a porta do banheiro e junto com um grito bateu com o vidro na cabeça do homem, que era forte mas não era muito alto, e quando o observou caindo em cima da cama com vários pedaços de vidros fincados dentro de sua pele fazendo uma grande quantidade de sangue pingando, saiu correndo em direção à cozinha no andar de baixo.

Desceu as escadas, olhou para o que sobrara da portado lado direito e entrou na cozinha pelo lado esquerdo e pegou a primeira grande faca que encontrou, mas quando se virou novamente para a porta o homem estava lá. Como em um passe de mágica o homem apareceu parado de costas para a porta, segurando o machado com ambas as mãos e nesse momento André reparou que o homem era exatamente igual ao vídeo, com exceções da cabeça sangrando por causa do vidro e dos olhos negro e sem alma que ele possuía, detalhe que não percebeu quando viu ao filme.

André não contava mais com o espelho como arma, mas era uma faca contra um machado, e seu “ataque surpresa” já havia sido usado, tudo o que restava era contar com sua sorte que não estava em um bom momento.

Os dois ficaram se encarando por poucos segundos: André com uma expressão facial de puro medo e horror e o homem com uma expressão calma sem demonstrar nenhuma emoção. O homem começou a andar em direção a cozinha com a mesma lentidão que havia derrubado a porta da sala e andou até o quarto. André não sabia da onde diabos aquela calma surgia, mas sabia que não poderia ficar parado, então correu em direção ao homem, uma atitude que mais tarde perceberia que não fora das mais inteligentes.

Chegou próximo o suficiente para tentar cravar a faca em seu peito, mas o homem apenas afastou André com a parte de madeira do machado derrubando-o no chão e quando colocou a mão na pequena mesa de centro da sala para se apoiar e levantar, foi preciso apenas uma machadada forte e precisa para lhe arrancar a mão. Soltou o grito de dor mais alto de toda sua vida e conseguia sentir o que parecia ser litros de sangue saindo em jatos do lugar aonde ficava sua mão.

Mesmo com a mão decepada e uma grande poça de sangue se formando ao redor da mesa, André ainda segurava a faca com sua mão direita, a mão que “sobrevivera”, e no momento em que o homem se preparava para lhe arrancar a cabeça, conseguiu dar um impulso para sair do chão e enfiou a faca em seu pescoço com toda força que possuía no momento e depois começou a rasgá-la lentamente. Não conseguiu fazer um grande corte, chegou até aproximadamente ao meio do pescoço até o homem soltar o machado, o maldito machado, e começou a se afastar.

Era a maior quantidade de sangue que André havia visto até aquele dia que saia da garganta do homem. Ao mesmo tempo em que saíam jatos, também saía em uma espécie de “cachoeira”, e mesmo em seus últimos instantes de vida, o homem negro, e aparentemente sem alma, não esboçava nenhuma reação e não emitia nenhum som. Começou a ficar de joelhos com as mãos na garganta tentando, obviamente em vão, conter o sangue e não durou muito tempo, apenas cerca de meio minuto para que caísse de bruços no chão. André se levantou com cuidado, sua mão ainda liberava grande quantidade de sangue e precisava de um atendimento médico urgentemente, e observou o corpo do homem, que agora estava imóvel. 
Enquanto André começou a caminhar lentamente em direção à porta da sala, viu o corpo que estava próximo aos seus pés começar a desaparecer lentamente, se transformando em uma fumaça escura, como se aquele homem fosse de areia ou algo do tipo, mas teve a certeza absoluta de que não era.

Quando finalmente chegou à rua seu corpo já estava começando a ficar branco e sentia muito frio, devido a grande quantidade de sangue perdida, e seus vizinhos já estavam saindo de suas casas, afinal, após todo o barulho da porta e espelho se quebrando junto com os gritos de dor algo totalmente anormal estava acontecendo. Sabia que o socorro estava a caminho e que ficaria a salvo, mesmo tendo que aprender a viver sem uma mão, mas só podia se lamentar em uma coisa: Jamais deveria ter entrado naquela maldita locadora no dia de Halloween.

quando a noite cai

A Noite cai, e Eu estou vindo buscar por você.

Você sabe que a cada segundo que se passa eu estou mais perto de chegar até você. Mesmo com todos os avisos você continuou a fazer coisas que me traziam para perto de você. Sua mãe dizia que não era para você ver filmes de terror se não ficava com medo. Seu amigo dizia que não era para você jogar o jogo do copo, pois, era coisa do capeta. Nos sites de terror que você tanto adora sempre havia algo dizendo para você não ler. Mas você sempre lia.

Agora ja é tarde demais. Eu estou vindo te buscar e não a nada que você possa fazer para me impedir.

Você ja me viu tantas vezes! E ainda assim quando o sol aparece você esquece de minha face! Mas não dessa vez.

Eu sou aquilo que faz você tremer enquanto vê um filme de terror. Eu sou aquilo que faz com que você não saia do seu quarto a noite nem para beber um copo de água. Eu sou aquilo que fez, enquanto você começava a acordar, os seus músculos retesarem pensando que alguém o observava. E realmente havia alguém. Eu estava lá.

Eu sou o Medo.

Mas não pense que sou algo abstrato, eu sou algo muito real. Você ja viu a minha face muitas vezes.

E dessa vez, Quando a Noite Cair será a última vez... 

Você sente isso não é? a luz se esvaindo do mundo a sua volta? Sou eu. Eu estou chegando.

Cuidado com a Noite, pois com ela eu virei para te buscar.

você nunca está sozinho

Sempre tive medo da noite.Sempre ouvi barulhos estranhos em minha casa.Sempre vi coisas sobrenaturais,mas essa foi com certeza a mais aterrorizante de toda minha vida,jamais pensei que algo assim pudesse existir.

Era uma noite fria de inverno,faziam 7 graus em minha cidade e eu só queria ir para minha cama depois de tomar um banho quente.Tomei meu banho bem demorado e fui para a cama pensando no que fazer amanhã.Dormi como uma pedra até as 2:36.Foi quando eu acordei e foi quando tudo aconteceu.Nunca pensei que aquela insonia seria causada por um pequeno barulho vindo do fundo de meu quarto,um barulho de patas,como patas de rato ou um pequeno bebê engatinhando mais rápido que o normal,levantei-me e acendi a luz pra ver se conseguia encontrar a fonte do barulho,não havia nada,assim que apaguei a luz e deitei-me novamente o barulho voltou,com uma diferença,uma espécie de choramingo estava acompanhando o barulho do "engatinhar rápido".Acendi a luz e o barulho parou novamente,assim dormi de luz acesa.No dia seguinte faltei o trabalho e pesquisei na internet,não achei nada parecido com isso.Ontem a noite o mesmo barulho me atormentou de noite,mas desta vez,quando tentei acender a luz como fiz na noite anterior,a luz queimou,me enfiei debaixo das cobertas como fazia quando era criança,de repente o barulho cessou,eu preferia que ele tivesse continuado pelo resto da noite.Senti algo subindo em minha cama e deitando exatamente na minha frente,não resisti e cometi o maior erro de minha vida.Abri os olhos e em minha frente encontrava-se um bebê desfigurado,com a cara costurada,entrei em pânico e sai correndo,outro grande erro,a criatura me perseguiu,me tranquei na sala,e estou escrevendo isso.
Cuidado,você poderá ser sua próxima vítima,ele sempre me perseguiu e sempre perseguiu você ou seja,nunca estamos sozinhos,se você o ver,corra o mais rápido que puder

um mero fantoche

Já era noite quando Marcos volta do trabalho, fora um dia estressante no trabalho.Ele trabalhava como engenheiro mecânico, estava no auge de euforismo no trabalho,o recém formado de 27 anos sonhava em ser um grande engenheiro.Morava sozinho num apartamento que comprou com ajuda de seus pais, 2 senhores, uma era doutora, o outro era um juiz, ambos queriam que ele seguisse a carreira do pai, mas seu sonho falou mais alto.

Ele chegou em seu apartamento de 2 cômodos como de costume, torcendo pra pegar no sono logo, estava com insônia, e acordava no meio da noite com um pesadelo que nunca conseguia lembrar, estava estressado, pensou em procurar um psicólogo, mas logo desistia, dizia que era bobeira, coisa da cabeça.

Ele se deitou, o relógio na cabeceira marcava 01:26, ele estava impaciente, toda vez que fechava os olhos se apagando para o mundo, algo o fazia despertar, e fazer seu coração saltar, quase pra fora do peito, mas ao mesmo tempo fazia ele se encolher na coberta e observar o quarto.Ele se sentoa uma criança naquela situação, mas mesmo assim não aceitava a idéia.

"Isso é bobagem...é-é coisa da minha cabeça,sim,claro, só pode ser isso"

Ele relaxou mais uma vez, mas dessa vez decidiu abrir a porta da varanda,uma persiana de madeira,para deixar a luz invadir o ambiente.Ele se levanta e vai até a varanda abre a porta, deixando a luz invadir o ambiente.Os poucos barulhos da cidade que ouvia já o confortavam, fazendo ele ficar calmo.A penumbra que sobrava na metade aposta a varando do quarto, ainda o deixava apreensivo, pois ele senta observado.

Ele caminhou até o interruptor e acendeu a luz, ele estava confortado.Foi até a cama se deitou, fechou os olhos e dormiu.O sono não durou, logo ele acorda em choque, sua coberta estava no chão, as luzes estavam apagadas, a porta da varanda em ruina, ele pensou que era um pesadelo.Não era.

Ele logo percebeu que era a realidade quando mordeu sua própria mão, a um ponto que sangrou, era real, muito real.Ele se levanta, o quarto estava escuro, não se podia ver nada, a porta da varanda fra arrancada dos batentes e socda de tal maneira que destruiu parte dela e a cravou na parede, apagando qualkquer luz que vinha de fora.

Ele tentou acender a luz, não funcionava, foi até a caixa de força, todos os fios foram destruidos, fazendo toda luz da casa acabar.Ele pensou que stava sozinho, e mroava no vigésimo segundo andar,ninguém poderia ter feito aquilo, pelo menos não um a pessoa.Ele correu até a porta,estava trancada, a chave foi quebrada no buraco da fechadura, ele tentou arrombar, em sucesso.

Ele desistiu e procurou se celular, estava quebrado jogado no chão.Ele estava sozinho,sem ter nada a fazer naquela situação, só lhe restava entrar no quarto e aguardar.Ele se enfiou debaixo das cobertas, chorando e tremendo, Quando ouve ao fundo um som de batida na parede ecoa.Um som de risada so nos ouvidos de Marcos que estava chorando e lamentando.

-"deve ser coisa da minha cabeça, é tudo um sonho,não é real,não não é,eu vou acordar a qualquer momento e..."

Ele foi interrompido por uma gargalhada,seus olhos se abriram, na parede escrita com sangue estavam:


"Não é mentira,eles estão aqui, eu estou aqui, estou aqui para observa0los, todos vocês, todos merecem morrer"

Ele tentou gritar, sua voz falhou, tentou correr,suas pernas não respondiam,tudo ficou quieto por um segundo, apenas isso.e então uma voz veio a sua cabeça:

" como vocês humanos são céticos, não creem em nada, é interessante ver vocês com medo negando tudo, na verdade, é maravilhoso se deliciar com seus medo, e se alimentar das sua inseguranças,n não adianta fugir, eu estou aqui com vocêm mas acho que já chega, já te aproveitei demais, você ficara loucou se eu continuar, aliás, por que você não morre? Ninguem gosta de você, sua namorada o deixou - ele saiu da cama - você abandonou seus amigos - ele andou até a varanda - você é uma decepção para seus pais - ele arranca a porta quebrada com uma força que não era dele - você naõ se importou com nada na vida, só vivia a custas dos outros, era um estorvo a seus parentes, menospresava as pessoas - ele sobe no para-peito da varanda - Você estuprou uma mulher e em seguida a matou, para que o mundo ter quer?você não faria falta, pelo contrário, você faria um favor ao mundo - Ele pulou.

No outro dia seu corpo foi encontrado no jardim, destruído e desfiguardo.As cameras de seu apartamento mostravam ele antes de tudo, escrevendo na parede com seu sangue, quebrou a porta e arrancou os fios.Ele estava noivo, seus pais lamentaram a perda do filho e nunca mais se recomporam,ele foi apenas um fantoche.

ele voltou

Era uma tarde comum sem absolutamente nada de especial ou diferente ate que James recebeu um e-mail dizendo:Olá velho amigo quando tempo, você se esqueceu de min?,
James não sabia de quem era pois sua unica identificação era ''old friend''e ficou muito curioso a respeito disso.

2 dias após isso James estava passando por um parque porque ele tinha que passar por la para chegar no supermercado,quando chegou ao supermercado ele ficou com uma estranha sensação de estar sendo seguido,quando ele já se preparava para ir embora se esbarrou com uma mulher e derrubou as compras dela e disse:desculpa senhora,deixa que eu ajudo com isso.
No mesmo instante a mulher olhou para ele sorriu e disse:pobre alma.depois disso os dois foram embora.

Ainda na mesma noite James ainda esta confuso e pensando sobre o que aconteceu mais cedo pensando o porque daquela mulher ter tido aquilo,até que seu momento de reflexão é interrompido por outro e-mail dizendo:Como foi hoje? aposto que você ficou assustado quando aquela mulher te disse ''pobre alma'',o e-mail tinha sido enviado pela mesmo pessoa:''old friend'',James fica assustado por ele saber disso e fala.
-Como ele pode saber disso? é impossível...esperai já sei deve ser o marido dela ou algo assim querendo me assustar mas porque disso? ah quem se importa.

1 Semana depois os e-mails do ''old friend'' eram constantes as vezes dois ou três deles por dia James já estava de saco cheio dessa pessoa,ate que ele recebeu outro e-mail dizendo:Estou cansado disso,eu sou um velho amigo seu e você me ignora? eu quero me encontrar com você hoje a noite na sua casa.
James fica assustado e pensa: é impossível ele saber onde eu moro,deve ser só um babaca querendo me perturbar.

Já são 22:22 da noite e nada acontece James esta sozinho em casa com medo,ele tem apenas 23 anos,algo quebra a janela de seu quarto ele corre para lá para poder verificar o que é,quando James chegou lá se deparou com um dedo sim um dedo e uma pedra e no dedo tinha um bilhete amarrado que dizia:Não esta com medo está?,nesse momento algo agarra James e acerta na cabeça deixando-o inconsciente.

Quando James acorda ele percebe que está amarrado em uma cadeira e vê um homem em sua frente,então James pergunta:Quem é você o que você quer de min?.
-Você ainda não se lembra de min?sou eu ''Old friend''.
Aparece a mulher que o James encontrou no supermercado e o ''Old friend'' diz:então o que você achou dela? gostou dela? NÃO?.Depois disso ele quebra o pescoço da mulher,James olha pra ele e diz:Você ficou louco? porque você fez isso?.
-Você quer saber o porque? simples é porque você não tem medo,sim o motivo de tudo isso é porque você não tem medo i eu AMO trazer o medo no coração das pessoas,mas agora eu vejo o medo em seus olhos já perdeu a graça você pode me chamar de ''A coisa''.

2 Dias depois o corpo de James foi encontrado pela polícia graças ao relato dos vizinhos alegando um forte odor vindo da casa dele, quando a polícia entrou na cena do crime viu o corpo de uma mulher que ainda era desconhecida a identidade e o corpo de James com marcas de facas duas que perfurarão seus olhos e outras duas que cortaram sua gargante na parede estava escrito com o sangue do James:''Gostaram do meu trabalho? lindo não é? espero que vocês se divirtam me caçando tanto quanto eu estou me divertindo fazendo isso.

carencia

Parte 1

Eduardo estava passeando no centro de Belo Horizonte. Ele gostava de fazer isso de vez em quando para esvaziar sua mente, nem que fosse para andar à toa. Eram quatro horas da tarde e as nuvens carregadas no céu quase deram a impressão de que estava anoitecendo cedo demais.
No momento em que o adolescente adentrara o Parque Municipal, ele se viu cercado por um cenário até então ausente em seu cotidiano. Por onde ele andasse era sempre obrigado a olhar famílias felizes e descontraídas, grupo de amigos rindo e casais de namorados curtindo um clima de romance. Eduardo sentou em um banco próximo e ficou de cabeça baixa. Aquele tipo de cena era desanimadora demais. Ele sentia inveja daqueles que nasceram com a chance de serem amados. Desejava sentir aquela mesma sensação no fundo de sua alma. Infelizmente, amor era um sentimento ausente em sua vida, pois estava vivendo uma mentira. Mesmo sendo rico, mesmo sendo capaz de ter tudo o que queria, sentia-se um nada. E para piorar, ele não tinha amigos com quem pudesse partilhar suas alegrias ou tristezas. Lágrimas rolaram discretamente no rosto dele.
- Duda? Duda, é você?
Uma voz feminina chamou a atenção do garoto. Ele secou suas lágrimas discretamente e viu quem era. O garoto percebeu que se tratava de uma garota, aparentemente da mesma idade dele e ela estava bem vestida, denunciando que ela era rica. Além disso, achava a fisionomia daquela menina familiar.
- Duda, sou eu. A Beatriz. – Apresentou-se. – Não se lembra?
Foi então que Eduardo se lembrou que, há dois anos atrás, estava em uma festa organizada por seus pais na casa da família. Muitos foram os convidados que vieram e uma garota chamada Beatriz Camões estava entre eles. Ela foi a única pessoa no mundo que pelo menos deu algum conforto ao garoto. Conversavam sobre muitas coisas, mas nunca tiveram a chance de se conhecerem melhor e depois daquela festa eles nunca mais se viram, porque seus pais moravam no exterior. E ela estava bem na sua frente, mesmo com o visual diferente, o garoto foi capaz de reconhecê-la. Então Eduardo aproximou-se dela e lhe deu um forte abraço, como se nunca tivesse abraçado alguém e Beatriz retribuiu na mesma hora e com a mesma intensidade. A presença dela, de certa forma, trouxe algum conforto ao garoto. Além disso, era a primeira vez que Eduardo recebeu um gesto afetivo como aquele em anos.
- Mas vem cá, quando é que você veio? – Perguntou Eduardo.
- Há uns três dias atrás. – Respondeu ela. – Meus pais estão ocupados com certos assuntos de família e vim junto com eles.
- Que tipo de assuntos?
A jovem rica assumiu uma fisionomia séria subitamente.
- Particular.
- Tudo bem.
De repente, Eduardo e Beatriz sentiram um ronco quase inaudível em seus estômagos. Era hora certa para um lanchinho.
- Bom... – Eduardo ficou meio sem graça. – Tem uma tenda de cachorro-quente perto daqui. Eu pago.
- Tá bem.
Sem dizer mais nada os dois foram até lá. 
Com a refeição nas mãos, o saboroso aroma abriu ainda mais o apetite dos dois. Beatriz já deu a sua primeira mordida.
- Tá uma delícia. – Elogiou Beatriz.
Os dois continuaram comendo. Enquanto comia, Eduardo não conseguia parar de olhar para a garota ao seu lado. Desde o momento em que ele a encontrou, sentia algo intenso queimando de dentro dele. Um desejo forte de ficar mais próximo dela. Beatriz percebeu isso.
- Algum problema, Duda?
- Nada de mais. Eu só fiquei surpreso de ter reencontrado você depois de tanto tempo e olha que a gente ainda não se conheceu direito.
- Sim, mas mesmo assim posso perceber que você não está falando totalmente a verdade. Que está evitando falar sobre os seus problemas por exemplo.
- Como assim?
- Me deixa adivinhar: Seus pais trabalham demais e não dão atenção a você, não é?
Houve um breve silêncio e depois disso Eduardo desabafou:
- Nem imagina o quanto. Ás vezes, sinto que ninguém liga se estou vivo ou morto, até mesmo minha própria família.
- Eu posso entender o seu desânimo de viver. Até porque estou sentindo a mesma coisa. – Disse Beatriz.
- Como assim?
Terminado a refeição, a garota se aproxima lentamente de Eduardo a ponto de seus rostos ficarem próximos um do outro. Nunca em sua vida o garoto sentiu o seu coração palpitar tão rápido na sua vida.
- Sinto que não recebo amor e atenção das pessoas como gostaria. Eu me sinto solitária freqüentemente. Para dizer a verdade, você foi a única pessoa que está notando que eu existo. Ou você acha que não percebo você olhando para mim?
Eduardo aproxima mais o rosto de Beatriz e dá o seu primeiro beijo. Um beijo que foi correspondido de uma forma mais intensa, a ponto dos dois caírem na grama do parque sem ninguém perceber e continuarem se beijando e se tocando ainda deitados. Lágrimas rolaram no rosto de Leonardo, assim como no rosto de Beatriz. Era a primeira vez em anos que se sentiam amados. Aquele momento de paixão foi se tornando cada vez mais intenso a cada minuto. Ambos os jovens queriam botar para fora a ânsia de afeto que sentiam.

Parte 2


Eduardo nunca se sentiu tão radiante em toda a sua vida. Acabara de ter um momento de amor com uma garota. Os dois só não continuaram por causa do guarda que estava vigiando o local, mas assim mesmo foi a experiência mais bela que o adolescente já passou. Depois disto, despediram-se um do outro.
Quando Eduardo chega em casa, já eram sete horas da noite. E no momento em que abre a porta da frente, vê uma cena quase rara em seu dia-a-dia. Os seus pais estavam na sala de estar, totalmente vestidos de preto.
- Ainda bem que chegou, Eduardo. – Disse o pai dele. – Agora vá se trocar. A gente vai sair.
- Pra onde nós vamos? – Perguntou o rapaz.
- Para um velório. Um membro da família Camões faleceu nesta madrugada. E a família inteira faz questão que estejamos lá para consolá-los. – Disse a mãe.
Imediatamente, o adolescente foi para o quarto se trocar. Em outras circunstâncias, Eduardo se recusaria a ir com eles, até porque quando seus pais o chamavam para sair, ou era para um jantar de negócios ou uma festa da alta sociedade, tudo isso para dar a impressão de que eles eram uma família feliz e assim aumentar a reputação deles. Mas agora era diferente, pois se tratando da família de Beatriz, não podia deixar de apoiá-la.
A família Silva chegou na Funeral House, no centro, onde estava sendo realizado o velório e como era de costume, muitos membros da alta sociedade e até mesmo alguns políticos influentes estavam lá para dar os pêsames a família. A casa funerária era de uma beleza exuberante, mas Eduardo não ligava muito em observá-la. Ele foi em direção a uma velha senhora.
- Com licença, onde está Beatriz Camões? – Perguntou.
- Está na sala Orion. – Respondeu a anciã, apontado para a escada próxima aos dois. – Lá em cima.
Sem perder tempo, Eduardo subiu até o segundo andar da imensa casa e foi em direção a tal sala. Porém, no exato momento em que abriu a porta, o adolescente teve uma surpresa nada agradável. Sua pele nunca ganhou uma cor mais branca como naquele momento. Ele percebeu que o cadáver dentro do ataúde era da própria Beatriz. O garoto ficou apavorado. Então estava conversando e beijando alguém que já morreu e nem sequer se deu conta? Eduardo vai em direção a saída até que, de repente, a porta do local fechou sozinha. Logo depois, a energia da casa acaba, mergulhando o lugar inteiro na mais imensa escuridão, mas passado um momento a luz retorna, porém, trazendo algo ainda mais horripilante para Eduardo. Quando o adolescente olhou em direção ao ataúde em que Beatriz estava, seu rosto se contorceu em uma faceta que representava o mais puro horror. O fantasma de Beatriz estava encostado na parede, de costas para Eduardo.
- Beatriz... – Murmurou o adolescente, amedrontado. – Você... Você...
- Estou morta? É claro que sim. – Disse ela, ainda de costas para Eduardo. - Durante toda minha vida, nunca entendi o porque dos meus pais serem frios comigo. Nem mesmo me deram parabéns em nenhum dos meus aniversários. Sentia-me vazia por dentro. Não tinha nenhum amigo para amenizar essa minha dor que se chamava solidão. Eu não estava agüentando mais! Eu queria acabar com tudo aquilo de uma vez e... Aqui estou eu...
- Você... Você se matou?
- Exatamente... Peguei escondido da minha família uma corda e escada... E me enforquei. - Murmurou Beatriz com tristeza em sua voz. – No entanto, nem mesmo a morte livrou-me de minha dor. Pelo contrário, minha solidão, minha carência tornou-se mais forte. Durante o meu desespero, me lembrei de você e do quanto sofria com o mesmo fardo que o meu.
O espectro da garota agora se virava devagar para frente de Eduardo, revelando assim não apenas a face de Beatriz como também o corpo dela, que não haviam coloração nenhuma. Uma palidez que somente um cadáver é capaz de ter, mas o detalhe mais horrendo de todos é o fato dela chorar lagrimas de sangue e seus olhos tinham as iris totalmente embranquecidas.
Eduardo estava suando frio. Jamais imaginara que veria um fantasma de perto. Nem mesmo em seus pesadelos mais sombrios.
O fantasma de Beatriz flutuava, se aproximando cada vez mais do adolescente, que por sua vez estava paralisado de medo olhando ela chegar mais perto. O coração de Eduardo parecia que ia sair pela boca no momento em que o abantesma da garota o abraçou, deixando os seus rostos bem próximos um do outro.
- O que você quer? – Perguntou Eduardo, sendo forçado a olhar fixamente aos olhos mortos daquele espectro maldito.
- Eu quero você, Duda. – Murmurou Beatriz. – Eu preciso de você... Não agüento mais... Estou tão carente. Só você pode me ajudar a amenizar o meu tormento. E eu sei que você também quer isso, não estou certa?
Então, de forma súbita, o fantasma de Beatriz aproxima ainda mais sua face da de Eduardo e suas bocas se unem em um beijo juvenil, intenso e fantasmagórico. Naquele momento, o garoto podia ouvir batidas do lado de fora da sala e pessoas gritando o seu nome. Debatia-se intensamente. Porém, quanto mais ele lutava, mais a garota ficava colada a ele. Nesse momento, dominado por sua própria carência, Eduardo cede e retribui aquele beijo sepulcral da maneira mais intensa possível. Mesmo ela sendo um fantasma, Beatriz era a única pessoa que estava demonstrando afeto para com ele e queria aproveitar aquele momento de amor, não importando o que aconteceria depois. Não estava se importando mais com a sua vida. A luz acaba novamente.
Os que estavam presentes no funeral de Beatriz conseguiram abrir a porta através da força. A luz retorna 5 minutos depois. Os pais de Eduardo, os pais de Beatriz e outros presentes ficaram perplexos com o que viram. Além do caixão de Beatriz, havia outro e nele estava Eduardo Silva. A sua mãe cai em desespero e chora descontroladamente, o pai do garoto a consola, ao mesmo tempo em que tenta entender e acreditar no que estava acontecendo. Uma mulher soltou um grito e todos correram para fora da Funeral House. O que eles viram era as almas atormentadas de Eduardo e Beatriz, de mãos dadas, chorando lágrimas de sangue.

a carta impura

Por que aquela noite estava tão escura? Eu não sei responder! Apenas era assim, uma brisa de ventos fortes que faziam as janelas de meu quarto balançar e se chocarem, madeira com madeira!
O quão mais medonho aquela noite poderia ficar a ponto de querer dormir e nunca mais acordar....?
Coisas terríveis acontecem por isso irei contar nesse exato momento o que ocorreu naquela única e pior noite de todas.
Depois que vi aquela sombra na janela não imaginei que seria possível, O trato estava marcado e meu tempo estava correndo.
Uma semana antes, entrei em um desses chats que se encontram em qualquer lugar da internet, e me veio a conhecer uma menina como nome dado Lucy! Na foto era uma menina muito bonita, mas por dentro sua alma era vazia e com uma escuridão profunda!
Descobri esse fato quando me ocorreu de encontrar com ela, quando cheguei ao local de encontro olhei para a linda garota e percebi diante de meus olhos, eu...eu, já vivi aquilo mas nunca soube!
Ela chegou perto, olhou em meus olhos e disse:
- Quão vazia pode ser minha alma a ponto de escrever uma carta de suicídio? E matar um simples homem humilde de alma pura!
Estou vivendo um Loop a partir daquele dia! Todos os dias iguais! Quando acordo esqueço-me do que ocorreu e acontece os mesmos fatos na mesma hora!
E Hoje tirei apenas uma conclusão! Meu fim está próximo e meu destino marcado. Serei uma alma vazia e com uma profunda escuridão, tirando vidas de pessoas inocentes! Como Lucy tirava.
Os mesmos fatos ocorrem comigo! Escrevo essa carta para me suicidar, estou vazio e com uma vontade imensa de tirar vidas inocentes! Será que isso é o fim para todas as almas que morrem? Apenas ficarem em um grande Looper a vida toda após a morte? Bem Descobrirei isso após essa carta!
-Graciosamente e com esperanças Lucio!

o casarão

Cinco contra cinco. Esta era uma das únicas regras que deveria ser cumprida para os garotos do bairro jogar futebol na rua todos os sábados à tarde. A outra era uma regra comum que qualquer grupo de crianças sempre estabelecia: quem chuta longe é quem pega. Normalmente apareciam entre quinze e vinte garotos para jogar, o que garantia uma boa diversão, e os jogos só terminavam nas primeiras horas da noite. Mas naquele sábado terminaria mais cedo.

A rua em que jogavam era sem saída, bem estreita, com poucas casas, alguns carros sempre estavam estacionados por lá e a rua terminava no muro de entrada de um antigo casarão abandonado. Era, sem dúvida, o melhor lugar do bairro para se jogar.

A tarde já estava chegando ao seu fim, o Sol já ia se pondo, embora o dia ainda estivesse claro, quando Leonardo chutou a bola forte demais e pelo som de vidro se quebrando foi possível saber que ela havia ido parar no pior lugar em que poderia. Havia ido parar para dentro do antigo casarão, que tinha a fama de ser “mal-assombrado” por muitas pessoas na cidade porque estava abandonada por mais de trinta anos, mas regras são regras, portanto quem chutou é quem pega, e não seria por causa de uma simples casa abandonada que impediria Leonardo de cumpri-la, mesmo que ainda fosse um garoto de apenas treze anos.

Chegou até o muro, o qual não teve nenhuma dificuldade em subir pelo fato de ser pequeno, e assim pôde analisar como realmente era a casa: Tinha um grande espaço, onde provavelmente já fora um jardim pelos vestígios antigos que davam a entender sobre isso, o casarão possuía dois andares, com cinco janelas no segundo andar, sendo que uma delas estava quebrada por causa da bola, e mais seis no primeiro, a porta era grande, mas como já era velha não teria problemas em abri-la, por fora o casarão estava todo rachado e coberto de folhas. Se parecia com uma antiga casa de algum filme barato de terror e agora entendia o porquê da fama que possuía de ser mal-assombrada e se sentiu um pouco intimidado, mas nada que iria lhe impedir de entrar lá.

Desceu do muro e começou a andar pelo terreno a caminho da porta, mas enquanto caminhava jurava que alguém o estava observando, o que confiava que era apenas fruto de sua imaginação. Chegou até a porta e sentiu que a madeira fedia muito, pelo fato de ser muito velha, mas foi o que facilitou a entrada de Leonardo, que precisou dar apenas um chute nem tão forte para derrubá-la e entrar no casarão.

Entrou na sala principal e viu que ela estava toda mobiliada, com dois sofás, um grande relógio de ponteiro encostado na parede e uma pequena televisão, que parecia ser mais antiga do que a própria casa, em cima de uma pequena mesa, mas o que realmente surpreendeu Leonardo foi ver que a televisão estava ligada em algum antigo canal preto e branco e sem som, e o relógio também estava funcionando corretamente. Mesmo que fosse estranho, parecia muito que alguém morava lá.

Sabia que precisava chegar ao segundo andar e pegar a bola, por isso passou pela sala seguindo em frente até chegar à cozinha e começou a sentir medo pela primeira vez desde que entrou naquele casarão. Havia uma mesa arrumada com cinco cadeiras em volta, mas em cima dela estava uma faca própria de cozinha ensangüentada próxima à beirada da mesa, o que fazia o sangue pingar no chão e já havia uma pequena poça formada logo abaixo e a partir da poça se seguia uma trilha de sangue, como se algo houvesse sido arrastado pelo chão. Leonardo começou a seguir a trilha andando rapidamente, mas ainda não chegava a correr. 

A trilha levava até a escada que dava para o segundo andar e ainda continuava. Àquela altura Leonardo nem se lembrava mais o porquê estava lá, não queria nem mais continuar aquele jogo de futebol com seus amigos, estava hipnotizado por aquela trilha, sentia que algo lhe forçava a segui-la.

Hesitou um pouco quando chegou ao pé da escada, mas precisava subir, precisava saber aonde aquilo o levaria, então começou a subir os degraus, um por um, tomando o cuidado para não sujar seus tênis nas pequenas poças de sangue que cada degrau continha, afinal, usava aquele tênis já havia três anos e era de longe o seu preferido, mas naquele momento não pensava em nada, muito menos no tênis. Chegando ao segundo andar se deparou com um pequeno corredor com quatro portas, duas de cada lado e uma na reta no final. Leonardo já estava confuso e perdido demais, pois não sabia qual porta entraria primeiro, pois a trilha de sangue levava para todas as cinco portas.

Ficou parado por alguns instantes diante das portas e se deu conta do por que estava lá, se lembrou de que deveria buscar a bola e daria o fora daquele lugar o mais rápido possível. A bola estava em uma das portas, mas não sabia qual e não queria entrar uma por uma com medo do que poderia estar atrás delas.

Pensou por mais alguns segundos e optou por tomar a decisão menos favorável: iria entrar porta por porta até achar a merda da bola que já havia lhe trazido muitos problemas para um dia. Deu dois passos e entrou na primeira porta da direita. Era apenas um quarto, com uma cama simples em um canto e um armário no outro. Saiu e foi para a primeira porta da esquerda, que era apenas um banheiro, pelos menos já havia sido um algum dia, pois não havia nenhum “móvel” lá, foi apenas uma dedução.

Andou mais três passos e entrou na primeira porta da direita e quase começou a gritar como uma garota. Havia uma cama de criança encostada na parede, um pequeno armário e uma caixa de brinquedos no centro do quarto, e sentado à frente da caixa estava uma criança que aparentava ter entre quatro e cinco anos, usando uma roupa que era possível saber que pertencia a algumas épocas atrás. Estava sentada segurando um pequeno boneco e levantou o rosto lentamente para Leonardo, mostrando um sorriso perturbador, que combinava pelo fato de ser o espírito de uma criança. Mesmo com treze anos era possível raciocinar sobre isso, não era nada muito difícil. Quando o garoto começou a se levantar lentamente, ainda com o mesmo sorriso no rosto como se quisesse um companheiro para brincar, Leonardo saiu desesperadamente pela porta ouvindo um riso macabro que o garoto passou a emitir e entrou na porta do lado esquerdo, ao invés de ir embora, o que foi outro erro.

Desta vez o cômodo era um banheiro completo, com uma grande banheira que estava cheia de água misturada com sangue, e quem estava dentro era um homem, que parecia estar na casa dos quarenta e estava com uma expressão facial de quem sentia muita dor e gemia muito alto, quase gritando de dor, e Leonardo constatou que o homem realmente estava sofrendo quando ele levantou da banheira com o corpo nu e repleto de cortes que faziam sangue sair em grande quantidade de seu corpo, e ele iria atrás de Leonardo, assim como o pequeno garotinho também estava.

O tempo estava acabando, o gemido do homem misturava-se com a risada do garoto, fazendo um som que penetrava até o fundo do cérebro de Leonardo, e ainda restava uma porta para verificar. Entrou pela última porta quase a arrombando, embora não tivesse força para isso, mas o desespero que sentia era maior que tudo, e a bola estava lá. A maldita bola havia de fato quebrado a janela e parado no centro de outro pequeno quarto, com os pedaços de vidro espalhados ao redor. Rapidamente a pegou-a e voltou ao corredor para descer as escadas. 

Chegou à entrada da porta e o pequeno garoto e o homem estavam agora parados na porta de seus respectivos cômodos, mas ainda faziam os sons aterrorizantes que deixavam Leonardo na beira de um choro desolador. Carregava a bola debaixo de seu braço direito e, com toda agilidade que um garoto de sua idade possuía, abaixou a cabeça e saiu em disparada na direção da escada, sentindo uma tentativa de puxão em seus braços quando passou pelos espíritos.

Desceu as escadas pulando alguns degraus e já não estava mais se importando se sujaria seu tênis ou não, tudo o que queria era sair daquele inferno mental o mais depressa possível. Passou pela cozinha e viu que não havia mais nenhum sangue em cima da mesa e quando passou pela sala não havia mais nada, era apenas um grande cômodo vazio, mas ainda ouvia a mistura do riso e do gemido.

Estava correndo sem parar e subiu o pequeno muro se preparando para sair de lá, deu uma última olhada para trás e pôde ver em uma das janelas do andar de cima a imagem do homem sofrendo ensangüentado e na porta da sala viu o garoto, com o mesmo sorriso e segurando o mesmo boneco. 

Leonardo sentiu um frio lhe subir até a nuca e como ainda estava Sol, voltou para a rua terminar a partida daquele final de semana, afinal, após todo o esforço para recuperar a bola o mais justo seria pelo menos terminá-la.