sábado, 27 de abril de 2013

MHURTA: a nova adm

eai pessoal daqui para frente teremos postagens da uma nova adm chamada MHURTA ela so vai postar semana que vem então até la é comigo mesmo néh

sexta-feira, 26 de abril de 2013

lembra de mim?

Você lembra-se de mim? Você costumava me ver aos cantos da casa quando era criança, na esperança que eu me afastasse. Eu sou aquele que fez sua fé aumentar, de tanto você rezar para escapar, eu sempre vi você dormir, e você sempre achando que um dia eu ia partir. 
Em meio aos brinquedos espalhados ao chão, crianças levadas não são privilegiadas, seus choros, seus medos, seus pesadelos, todos com uma fonte em comum, não é por que você ficou mais velho que eu te abandonei. As luzes de lanternas fracas mostram minhas sombras pela casa, aos espelhos meu reflexo estampado, a parte escura da casa sempre meu lar, por que você não vem brincar? Eu prometo que você 
irá adorar! Segure seu pequeno urso, talvez ele te proteja, acho difícil. Grite aos seus pais, eles não irão te ouvir. Chame seus irmãos, se algum deles estiver entre nós ainda. Você consegue ouvir meus passos? Você consegue ouvir minha respiração? Você pode sentir meu cheiro? Toda noite aqui para te aterrorizar, o arrepio em seu pequeno corpo, com diversos nomes e faces, mas os mesmos olhos vazios. Você pode correr nos cobertores se esconder, eu ainda estou a lhe ver. Sede? Vontade de ir ao banheiro? Oportunidades! 
Talvez eu consiga te alcançar, ou talvez em sua cama seus pés eu vá puxar, é melhor se cuidar… Pois eu vou estar lá…

LIARS(mentiroso)


Era uma vez um cara em nosso bairro chamado Jimmy, ele sempre falava coisas que o metia em um monte de problemas e ele raramente aprendia a lição. Ele estava muito feliz com quem ele era e ele se recusava a mudar. Quando as pessoas lhe perguntavam por que ele não mudava desse seu jeito "verdadeiro", ele sorria e dizia: "A honestidade é a melhor política, porque pelo menos eles não estão escondendo nada de mim e nem eu estou escondendo nada deles."

Um dos garotos, com raiva das brincadeiras de Jimmy, não gostou dessa brincadeira e a levou como um insulto. Então, ele chamou outros caras que não gostavam de Jimmy e eles encurralaram Jimmy depois da escola na sala de ciências.

"Ora ora ora, se não é o nosso Jimmy brincalhão ... Eu quero que você se lembre disso como um aviso!" Brett, o líder do grupo, disse enquanto olhava nos olhos aterrorizados de Jimmy.

Brett pegou um pouco de ácido súlfurico do laboratório e jogou no rosto de Jimmy. Eles ficaram em torno dele para vê-lo gritar de agonia enquanto o ácido queimava sua pele, eles escutam um barulho e Jimmy corre pela sala e os outros meninos correm atrás dele, fingindo estar preocupados e querendo ajuda para ele.

Quando os paramédicos chegaram e foram levar Jimmy para o hospital (ele não era mais capaz de gritar), o diretor perguntou aos meninos se eles sabiam o que aconteceu. Brett explicou que eles estavam passando quando viram Jimmy se escondendo em torno da sala do laboratório, no momento em que cheguaram lá, ele já estava nesse estado. Os outros membros se juntaram e apoiaram Brett com outros detalhes falsos, enquanto eles diziam, Jimmy gemia, mas não podia falar. O diretor concordou e disse que falaria com eles depois, pois ele ia falar com Jimmy e pegar o seu lado da história depois que ele estivesse fora do hospital.
Alguns dias se passaram e Jimmy foi mantido na UTI, com curativos no rosto, os médicos salvaram o pouco que podiam de seu rosto, a sua visão ainda estava intacta em um dos olhos e sua mandíbula resistiu, apesar da perda de carne por causa do ácido. Ele ainda era incapaz de falar e se recusou a responder. Ele apenas ficou lá, sem piscar os olhos e olhando para o teto. Quando ele foi liberado algum tempo depois, ele não respondeu nada a qualquer pessoa com qualquer coisa que não seja com a palavra "mentirosos".

Ele estava incapaz de sorrir, então se isolava em seu quarto e começou a planejar. Pensamentos vingativos e macabros começaram a surgir em sua mente, ele iria matar todos, um por um, dizimá-los, cortá-los, queimá-los. Ele esperou pacientemente até que o grupo estivesse vulnerável, tarde da noite, quando eles se despediram e foram para casa separadamente. É quando ele iria atacar.

Naquele fim de semana, Brett recebeu um pacote pelo correio. Curioso, ele abriu e encontrou uma fita VHS com as palavras "Para você" escritos com uma caneta preta. Ele colocou a fita e começou a assistir.

Era um vídeo caseiro muito mal gravado por alguém desconhecido e que não dizia nada sobre a duração do filme. O vídeo começava com a câmera apontada para a data em um jornal, datado de ontem. Como o vídeo estava sem zoom, dava pra ver que era em um porão. Na frente da câmera dava pra ver que era um dos amigos de Brett. Ele estava nu, com uma venda em torno de seu rosto sujo e uma mordaça na boca. Ele estava coberto de sangue, com queimaduras horríveis, cortes e feridas. Uma palavra grande no video chamava bastante a atenção.

O cinegrafista estava com as mãos enluvadas, tirou a mordaça da boca do menino que estava chorando e pedia para ir para casa.

"Por favor, por favor me deixe ir... eu ... Eu fiz o que você queria! Oh Deus ... Jesse, Mike Keith .... você me fez porra mata-los! Eu só quero ir para casa... Por favor .... Me desculpe"

Ele só ficava repetindo isso mais e mais, se balançando para frente e para trás.

Enquanto assistia isso, as pernas de Brett começaram a tremer, ele podia ver as atrás do garoto, corpos mutilados e queimados. Os corpos de seus amigos. Todos eles tinham marcas em seu corpo, queimados e mutilados.

O cinegrafista estendeu a mão para o queixo do rapaz, que se levantou. Ele se levanta e vai em direção a uma porta para fora da visão da tela, choramingando. Brett podia ver agora as palavras do vídeo. A palavra "mentiroso". A câmera corta temporariamente.

Quando o vídeo retorna, Brett percebe que não está mais no sótão. O câmera-man está em um lugar com muita neve, nos arredores do bosque e não parece ser a mesma pessoa que está segurando a câmera dessa vez. É o amigo de Brett. Ele está chorando e tremendo enquanto ele segura a câmera em algum lugar por 30 segundos, apontando para algumas árvores na distância, e dava para escutar alguns passos cada vez mais perto.

"Onde está você? Você disse que eu poderia ir embora! Você disse que eu poderia ir! "

O menino está gritando e chorando, com medo do som de trituração que se aproxima de aparentemente todos os ângulos.

Ele pára.

Ele se vira para ver o rosto mutilado de Jimmy, um lobo uiva à distância e a palavra "Liars" (mentirosos) aparece antes que a fita pare abruptamente.

Brett se sente fraco e algo bloqueia a porta da frente, ele sabe o que estava por vir. Quando ele se vira para correr, ele e acertado por algo e cai para trás.

Jimmy sussurra "mentiroso" no ouvido de Brett antes que um ácido escorresse pelo seu rosto e lentamente começa a corroer sua carne.

A última coisa que ele vê é o rosto de Jimmy, se contorcendo em um sorriso macabro


terça-feira, 23 de abril de 2013

a cama de cima

Era uma sexta-feira, três e dezesseis da madrugada. Eu e me minha amiga dividimos o mesmo quarto. Eu posso dizer que sou um homem traumatizado depois que aquilo aconteceu.
Eu deitado na cama de baixo e minha amiga na de cima, eu não conseguia dormir,tinha algo que não me deixava. Foi aí que ouvi barulhos na cama de cima e vi minha amiga descendo, quando ela botou seus pés no chão, eu lhe disse: Aonde vai menina, como você consegue enxergar com essas luzes apagadas?
Ela não respondeu e continuou andando até a porta, ela abriu e foi andando no corredor. Eu então acendi as luzes e fui atrás dela. Gritei seu nome Samantha várias vezes e ninguém acordava , e nem ela me escutava, e continuava andando.
Até que ela se virou e abriu a porta principal e foi para o pátio escuro, sentou na grama e ficou me olhando… Ela não respirava, não se mexia e ficava ali…
Eu assustado, não conseguia mover nem um músculo do meu corpo, então abaixei para ver sua pulsação… Nenhum sinal de vida… Tive que filmar isso com meu celular depois de tomar fôlego e coragem, comecei a filmar ela ali, parada, até que ela disse: "amla aus ieravel aid mu." Não entendi, mas eu sai correndo de volta para meu quarto, como uma pessoa morta poderia falar assim, derrepente? Salvei o vídeo , tranquei minha porta e vi o video na minha cama, em baixo dos lençóis,vi varias vezes até que decidi tentar bota-lo ao contrario, e a voz dela dizia: Um dia levarei sua alma.
Assustado eu olhei para cama de cima devido à um barulho e minha amiga estava lá dormindo. Não quis acordá-la para não assusta-la. Mas fiquei me perguntando, “Quem era a pessoa que desceu da cama?” 
Então reparei que minha cama estava cômoda, molhada, até que percebi que estava manchado de sangue, me levantei e li o que estava escrito escrito :


"Amanhã, você vai dormir na cama de cima."

A mulher de vermelho

1Um jovem casal estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos. Já moravam juntos há pouco tempo, tinham um pequeno filho de seis meses de idade, e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo. O bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi engatinhando até a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. O casal foi acordado pelos vizinhos e ficou, obviamente, transtornado com o fato.
Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz naquele apartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tao cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desespero ela falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acabou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela. Assustada ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar um criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acabou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente é que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado. O bebê se transforma em algo sobrenatural , era uma massa deformada em carne viva.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

desafio #1-medo de palhaço












Medo de palhaços...

Algumas pessoas simplesmente não sabem explicar o por quê deste medo, mas em um breve vídeo, poderemos saber que tipo de palhaços devemos realmente temer.

O intuito não é te deixar apavorado, mas sim pensar sobre o medo...
Tem coragem?


OBEDEÇA AS REGRAS: 
- Veja o video a noite ou no escuro
- Veja sozinho
- Veja em tela cheia
- Com fones de ouvido








quinta-feira, 18 de abril de 2013

A SOMBRA.#1 DO BLOG

eu estava em casa com dois amigos,meus pais tinham viajado .Como qualquer outro grupo de garotos resolvemos fazer alguma coisa besta. eu disse
-vamos tentar invocar algum monstro
eles logo concordaram ,pegamos algumas velas ,apagamos as luzes
-precisamos de algum sangue
meus amigos ficaram quietos e receosos
-pelo visto vai ser o meu não é!
então começamos :envocamos aqui qualquer entidade ...
após o termino deu uma simples queda de luz e depois voltou  ao normal.Meus amigos foram embora e eu logo fui dormir .algum tempo depois entre as 2:30 ou 2:40 acordei assustado olhei a minha sombra ,tomei uma aguá e voltei para cama como estava com sono dormi em menos de um minuto pouco depois muito assustado acordei e vi minha sombra se debatendo crescendo de forma assombrosa com uma face dilacerada e mãos grandes .eu corri e liguei a luz não havia nada la além da minha sombra..

terça-feira, 16 de abril de 2013

the RAKE


Durante o verão de 2003, eventos no nordeste dos EUA envolvendo uma estranha criatura humanoide apareceu na mídia local antes de um grande apagão. Pouca ou nenhuma informação foi deixada intacta, e a maioria das informações na Internet sobre a criatura foi destruída misteriosamente.
 Ela aconteceu primeiramente na parte rural do estado de nova York, auto proclamadas testemunhas contaram suas historias sobre seus encontros com a criatura de origem desconhecida. Alguns estavam TERRIVELMENTE AMEDRONTADOS enquanto outros tinham uma curiosidade que somente era encontrada em crianças. Seus depoimentos não estão mais disponíveis, porem muitas pessoas envolvidas ainda procuram respostas sobre o Rake e sobre os acontecimentos daquele ano.
No inicio de 2006, ao final da investigação encontraram quase 2 dúzias de documentos entre os séculos 12 e hoje em dia, em 4 continentes. Em quase todos os casos as historia era praticamente idêntica. Eu estive em contato com um membro do grupo de investigação e fui capaz de obter algumas partes de seu livro que será lançado brevemente
Nota de suicídio: 1964

“Enquanto me preparo para tirar minha própria vida, sinto que é necessário escrever para amenizar a dor e a culpa que sinto. Não é culpa de ninguém além dele. Assim que acordei eu senti sua presença. E assim que acordei eu vi sua forma. Uma vez que acordei novamente eu escutei sua voz, e olhei em seus olhos. Eu não posso dormir sem medo da próxima experiência que terei quando acordar. Eu nunca mais posso acordar. Adeus.”
Foi encontrado uma caixa de madeira onde haviam 2 envelopes vazios adereçados a William e Rose, e uma carta pessoal sem envelope:

“Querida Linnie,
Eu tenho rezado por você. Ele falou seu Nome.”
Trecho de um jornal (traduzido do espanhol): 1880

“Eu experimentei o maior TERROR. Eu experimentei o maior TERROR. Eu experimentei o maior TERROR. Eu vejo seus olhos quando fecho os meus. Eles são vazios. Negros. Eles me viram. Sua mão molhada. Eu não vou dormir. Sua voz…(parte ilegível)”
Diário do capitão: 1691
“Ele veio a mim durante meu sono. Do pé da minha cama eu tive uma sensação. Nos devemos voltar para a Inglaterra. Nos não devemos voltar aqui a pedido do RAKE.”
Depoimento de uma testemunha: 2006
“Três anos atrás, eu havia retornado de uma viagem até as cataratas do Niágara com minha família no 4 de julho. Nos estávamos todos exaustos apos um longo dia dirigindo, então meu marido e eu pusemos as crianças direto para a cama.
Por volta das 4 da manha, eu acordei achando que meu marido acordara para usar o banheiro. Nesse momento me levantei e o acordei no processo. Me desculpei e disse a ele que eu pensava que ele havia saído da cama. Quando ele se virou para mim, ele ofegou e puxou seus pés do fim da cama tão rápido que quase me derrubou da cama. Ele me agarrou e nada disse.
Quando meus olhos se acostumaram ao escuro, eu fui capaz de ver o que causou essa reação nele. No pé da cama, sentado e nos olhando, estava o que parecia um homem pelado, ou um grande cachorro sem pelo. Seu corpo estava contorcido de um jeito perturbador e desnatural, como se ele tivesse sido atropelado ou coisa parecida. Por alguma razão eu nao estava instantaneamente com medo dele, mas com pena de sua condição. A essa altura eu estava achando que nós deveríamos ajudá-lo
Meu marido estava em posição fetal, ocasionalmente olhando para mim e depois para a criatura
Em um movimento agitado a criatura cambaleou em volta da cama, chegando a ficar a uma distancia de 1 pé de meu marido. A criatura estava completamente silenciosa por uns 30 segundos (ou talvez uns 5 segundos, mas pareceu 30) olhando para meu marido. A criatura pôs sua mão em seu joelho e correu em direção ao corredor, indo em direção ao quarto das crianças. Eu gritei e corri para o interruptor, planejando pará-lo antes que ele machucasse as crianças. Quando cheguei no corredor a luz do quarto era o bastante para vê-lo a uns 20 pés de distancia. Ele se virou para mim e me olhou diretamente, coberto de sangue. Eu liguei a luz do corredor e vi minha filha Clara em suas presas.
A criatura descia as escadas enquanto eu e meu marido corríamos desesperadamente para salvar nossa filha. Vendo que não escaparia carregando o peso de nossa filha, ele a deixou e fugiu. Ela estava gravemente ferida e disse somente uma frase em sua pequena vida. Ela disse: “Ele é o RAKE”.
Meu marido caiu no lago enquanto levava nossa filha ao hospital. Ele não sobreviveu.
Como era uma cidade pequena, a noticia se espalhou rapidamente. A policia foi de grande ajuda no começo, e o jornal local ficou bastante interessado também. Entretanto, a historia nunca foi publicada, e a TV local nunca mostrou a notícia.
Por vários meses, eu e meu filho Justin ficamos em um hotel perto da casa dos meus pais. Depois de decidir voltar para casa, comecei a procurar respostas sozinha. Eventualmente encontrei um homem na cidade seguinte que tinha uma historia parecida com a minha. Nos nos contatamos e começamos a falar sobre nossas experiências. Ele conhecia mais 2 outras pessoas em nova York que haviam visto a criatura chamada de RAKE.
Todos nós precisamos de 2 anos de procura de material na Internet e cartas para conseguir juntar uma pequena porção do que acreditávamos ser aparições do RAKE. Nenhuma das informações nos deu nenhum detalhe, história ou pista. Um jornal tinha um artigo falando sobre ele nas 3 primeiras paginas, mas depois disso, nunca mais o mencionaram de novo. Um diário de capitão não explicou nada sobre o encontro, apenas falando que o RAKE mandou eles irem embora. Aquela era a ultima parte do diário.
Nós descobrimos, entretanto que a criatura visita a pessoa VARIAS vezes. Ele também se comunicava com varias pessoas, incluindo minha filha. Isso nos levou a pensar se o RAKE havia nos visitado alguma vez desde nosso ultimo encontro.
Eu pus um gravador do lado da minha cama e o deixei gravando enquanto dormia, todas as noites, por 2 semanas. Checava todos os sons do meu quarto, de mim rolando na cama, todo dia que eu acordava. No final da ultima semana, eu já estava meio que acostumada com o som que eu fazia enquanto dormia, até que escutei o mesmo som, só que 8 vezes mais rápido que o normal (Ainda era quase 1:00).
No primeiro dia da 3º semana, pensei ter escutado algo diferente. O que eu ouvi era uma voz estridente… Era o RAKE. Não consigo escutar aquilo tempo o bastante para descrevê-la, e ainda não deixei ninguém escutar a gravação. Tudo que eu sei é que já escutei isso antes, e acredito que era exatamente o que falava enquanto estava ao lado de meu marido. Eu não me lembro de escutar nada na hora, mas por alguma razão, a voz no gravador automaticamente me lembra aquele momento.
Os pensamentos que devem ter passado pela mente de minha filha naquela noite me deixam muito frustrada.
Eu não vi mais o RAKE desde que ele arruinou a minha vida, mas sei que ele está no meu quarto enquanto eu durmo. E temo que uma noite eu acordarei e verei ele me observando.”

o velho


Conta a lenda, que havia um velho muito triste que vagava pelas ruas de uma pequena cidade do norte dos Estados Unidos. O velho, que há muito andava sem saber, sempre com aquela incerteza que em certos momentos carregamos, de não saber o que vamos fazer.
Certa noite, o velho caminhava por uma rua escura que acabava em uma encruzilhada. Sem rumo, perdido em meio a noite negra que o rodeava, começou a escutar uma voz, de inicio distante e indistinguível mas que logo aumentou e dava a impressão de que estava se aproximando. Na penumbra, o velho viu a forma de uma mulher, que cantarolava suas palavras, saltitante vindo em direção ao velho, dizendo: ”_Qual é o seu terceiro desejo?”
O velho, pasmo, se esforçava para enxergar a mulher. Continuou a andar, passando por ela, imaginando que não era nada com ele. Mas a mulher veio atrás, dançando e cantarolando as palavras em volta do velho: “_Agora, seu terceiro desejo. O que vai ser?”
O homem irritado, parou! Tentado fixar sua visão na agitada mulher, indagou:
“_Que maldição, o que você quer mulher?”
E ela novamente disse cantarolando:
“_O seu terceiro desejo”
“_Terceiro desejo?” O velho estava em confuso. “Como posso ter um terceiro desejo se eu não tive nem o primeiro nem o segundo?”
“Você já teve seus dois desejos,” cantarolou a mulher, “mas seu segundo desejo foi para que eu retornasse tudo como era antes de você fazer seu primeiro pedido. É por isso que você não se lembra de nada; porque tudo está do jeito que era antes de qualquer desejo.”
Ela continuou, atiçando o pobre homem. “_Então, você tem um desejo sobrando. O que vai ser?”
“_Tudo bem,” falou, “Eu não acredito nisso, mas não tem nada de mal em desejar. Eu desejo saber quem eu sou.”
“_Engraçado,” disse a mulher enquanto completava o desejo e desaparecia. “Esse foi o seu primeiro desejo.”
Hoje o velho sabe quem é mas trocaria tudo que tem para não saber!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

a vida é curta

Eu estava lá, encostado na parede dos fundos da sala do hospital, quando você nasceu.

Não muito tempo depois, chegou seu primeiro dia na escola, e eu vi você ir para a aula, enquanto estava no telhado da escola.

Ansiosamente eu vi você crescer, mudar, experimentar a vida. Você era especial em suas próprias maneiras, mas visto a distância, era igual a todos os outros.

Quando seus pais assistiram sua cerimônia de formatura, eu estava escondido no meio da multidão. Você parecia tão feliz. O mundo inteiro em frente de você... Você achou que ficaríamos juntos para sempre. Mas eu já sabia que não. Essas coisas sempre acabam do mesmo jeito.

Sentei-me com tédio total na borda de sua mesa, enquanto você trabalhava sem parar durante toda a sua vida. Você me decepcionou completamente, me ignorou, sempre ficava dizendo "mais tarde", como todos os outros idiotas por ai.

"Mais tarde" poderíamos viajar. "Mais tarde" poderíamos dormir o dia todo. "Mais tarde" você gostaria mais de mim, me amaria mais, me respeitaria mais. Mas não, você acabou se tornando só mais um. Eu acho que deveria ter sentido pena de você, mas na verdade, já estou muito acostumado com isso.

Eu silenciosamente respirei o perfume de seu cabelo e vi a cor evaporar, deixando somente aquele cinza esbranquiçado. Você costumava ter uma variedade enorme de cores e humores vibrantes, mas você me culpou por rouba-las. Você não pôde sentir enquanto eu lambia sua pele, minha saliva corrosiva queimando as rugas em sua carne (que já fora tão suave e saudável).

Ficou sempre no "mais tarde" até ser tarde demais. Quando você finalmente se aposentou, era muito tarde para todos os seus planos comigo. E não havia nada que eu pudesse fazer, exceto pelo que eu sempre fiz: esperar e assistir.

Um vaso, triste e vazio, descansava ao meu lado no parapeito da janela do seu quarto de hospital. Eu pacientemente contemplava sua forma fulminar. Poderia dizer que você me perdeu, então, perto do fim. Como tantos outros antes de você e muitos que ainda virão, você desejou ter apreciado mais de mim. Você chorou a sua família, chorou por mim, mas eu simplesmente me sentei e assisti.

Eu era o único observando quando você finalmente faleceu.

Com um encolher de ombros, fechei seus olhos, e em seguida, abri outros. Eles se encontravam dentro de uma pequena cama na parede de trás da sala de parto onde você mesmo nasceu. Parecia que haviam passado somente meros momentos desde o dia em que nos conhecemos. Mas toda a sua vida passou num piscar de olhos.

Com o tempo, passo a ver as coisas de maneira diferente de vocês, mortais.

Talvez este próximo gostará um pouco mais de mim.

tesouro na lata

Quando eu tinha dez anos, eu e meu irmão adorávamos assustar um ao outro e também assistir filmes de terror. Nós vivíamos em uma velha casa de fazenda nos subúrbios da cidade. Um dia nós decidimos cavar por ali procurando por tesouros, eu sendo uma criança e ele um adolescentes que eu tinha que obedecer. Nós começamos nos arbustos de rosas perto de uma linhagem de árvores à esquerda da entrada da nossa garagem. Eu cavei por um minuto e então atingi alguma coisa. Era uma lata pequena, suficiente para colocar um pão de forma inteiro dentro. Nós tiramos ela do buraco. I cheiro era horrível, mas decidimos colocar na varanda da frente.

Na manhã seguinte, minha avó que morava com a gente comentou que tinha visto uma mulher vestindo um vestido de casamento na noite anterior, e que ela parecia estar procurando por alguma coisa. Minha mãe não deu ouvidos à ela mas meu irmão que sempre achou que achou que a casa era assombrada, ficou apavorado. Nós não ficamos pensando muito nisso e continuamos com nosso dia. Eu tinha esquecido da lata do dia anterior e dormi bem naquela noite. Mas meu irmão não e começou a falar para nossos pais sobre ter visto algo durante a noite quando ele foi no banheiro de madrugada.

Por causa disso meu pai decidiu mostrar-nos algo que nos chocaria pra sempre. Ele pegou um livro que ele tinha guardado em seu armário. Era uma autobiografia da agricultura familiar que tinha vivido na nossa casa anteriormente mas tinham acabado por se mudar para outra casa no final da rua. Nós estávamos olhando para as velhas fotos e lendo um trecho, que detalhava a construção da casa no final do século XVII. Acontece que ela foi construída para uma casal recém-casado que estavam esperando um bebê. Aí é que a coisa fica assustadora. A mulher deu ao bebê já morto e ele acabou sendo enterrado aonde? Em uma lata sob as roseiras. Eu e meu irmão fomos imediatamente e enterramos de volta aonde estava antes e nunca mais voltamos lá.

No dia seguinte, nossa vó disse que tinha visto a mulher novamente mas agora ela estava segurando um bebê em seus braços.

conversa pelo facebook


Eu conheci James Vickers quando tínhamos cerca de 12 anos. Éramos vizinhos de porta, e eu costumava ir lá fora ao meu quintal jogar futebol sozinho, chutando a bola contra o muro. Foi assim que eu o conheci. Demorei um pouco para perceber seu rostinho de óculos olhando para mim da janela de seu quarto. Quando eu o vi, acenei para ele. Ele acenou de volta e abriu a janela para conversar comigo.

Falamos sobre muitas coisas. Interesses, comida favorita, jogos, todo tipo de coisa. Eu perguntei a James se ele queria descer em meu quintal para jogar futebol comigo. Ele recusou educadamente, dizendo que ele havia sofrido terrivelmente com asma, entre outras doenças, e que seus pais absolutamente se recusavam a deixá-lo sair pra fora de casa, ou deixar que alguém entre lá. Ele me perguntou se eu tinha uma conta no Facebook, e disse que gostaria de me adicionar para mantermos contato.

Verifiquei meu Facebook mais tarde naquela noite e aceitei o pedido de James, e a partir daí, ficamos conversando. Desse dia em diante, foi basicamente assim que nossa amizade progrediu. Eu ia pra escola de manhã à tarde, chegava em casa, fazia meus deveres e ia direto pro Facebook. Tínhamos um horário especifico para conversarmos, já que seu pai usava o computador pra trabalhar até tarde. Nosso horário de encontro era exatamente às 2:00. Passávamos a madruga inteira conversando, e só íamos dormir quando começasse a amanhecer. Foi assim durante cerca de 5 anos. Infelizmente, as doenças de James levaram a melhor sobre ele, e ele acabou ficando muito doente.

Até que o inevitável aconteceu. Eu não falava com James no Facebook durante muitos dias. Até passava algum tempo no meu jardim, esperando que ele abrisse a janela e me deixasse saber que ele estava bem. Ele nunca o fez. Ao invés disso, seu pai veio até minha casa numa noite de sábado e me entregou um pequeno convite para um funeral. "Ele nos disse sobre o quanto você dois tinham em comum." Seu pai me disse. "Você era seu único amigo, até onde sabemos."

O funeral foi muito tocante. Eu fiz o meu melhor para segurar minhas lágrimas, mas completamente perdi o controle quando Fields of Gold (sua musica favorita) começou a tocar enquanto eles levavam o caixão de James para longe. Depois do funeral, ainda vestido com meu terno, decidi pegar uma cerveja e minha velha bola e sai pra brincar um pouco no mesmo jardim onde eu havia conhecido James, em sua homenagem. Senti-me estranho ao saber que a sala que ele usou para falar comigo pela primeira vez agora estava vazia e desocupada.

Mas por mais triste que eu me sentia, eu sabia que ele estava em um lugar melhor agora. Um lugar aonde suas aflições não iriam mais incomodá-lo. Porém, sua morte tinha chegado tão de repente que o funeral simplesmente não tinha feito com que a ficha caísse pra mim. Talvez eu precisasse de algum tipo de “fechamento”, apenas para ter certeza de que James realmente havia partido, e não iria mais voltar. Então, naquela mesma noite, eu entrei no Facebook, mais uma vez, abri a janela de conversa de James, e digitei: "Olá, James". Neste momento eu percebi o quanto estava sendo bobo, e prontamente me levantei da cadeira, fechei as janelas e fui me deitar na cama. Eu deixei meu Facebook aberto, apenas para o caso de algum dos meus amigos me enviar alguma mensagem importante, mas acabei pegando no sono.

Porém, quando acordei na madrugada do dia seguinte, vi algo que arrepiou os cabelos de minha nuca. A única luz acessa que se emitia no quarto era da tela do computador, e quando olhei pra tela, na janela de conversa de James ainda aberta, vi as palavras "Visualizada às 2:00".

minha namorada

Minha namorada e eu começamos nossas vidas adultas a pouco tempo e resolvemos morar juntos. Eu tenho 20 anos e ela 19. Em uma noite, ela adormeceu na sala de estar enquanto estávamos no sofá assistindo um filme.

Eu ouvi um barulho vindo do banheiro da nossa suíte, quase como se algo tivesse caído da prateleira de medicamentos. Eu acordei minha namorada quando me levantei do sofá. Ela olhou para mim e sorriu, "Onde tu tá indo, amor?" disse sonolenta. Eu disse para ela que achava ter ouvido algo, que provavelmente não era nada, e só queria dar uma olhada e ela acenou com a cabeça e voltou a cochilar. Ela estava meio estranha. Um pouco pálida, um tanto doente. Toda a situação era esquisita. 

Normalmente, ela não é do tipo que fica feliz quando é acordada do nada. Eu encolhi os ombros e fiz meu caminho para o quarto com todo o cuidado possível, desconhecendo o que tinha feito aquele barulho. Quando abri a porta e liguei as luzes, meu coração saltou na garganta.

Lá estava minha namorada, dormindo na nossa cama. Eu tirei as cobertas de cima dela. Ela se sentou na cama e começou a me xingar. As frases eram algo do tipo "Que merda é essa que você está fazendo, porque as luzes estão acesas, não tá vendo que eu to dormindo?" Eu expliquei a situação para ela. e irritada ela explicou que tinha acordado cedo na manhã e tinha ido para a cama porque ali era mais confortável. Ela deu os ombros dizendo que eu estava sonhando ou provavelmente imaginando que ela estava no sofá comigo quando eu me levantei. Mas tinha sido tão real. E isso não explicava o barulho vindo do banheiro. Até hoje eu não faço ideia do que aconteceu naquela noite, ou quem estava comigo no sofá, mas eu sei o que eu vi e sei que era real. 

suas vidas


Se você passou por algumas dúvidas sobre esse mundo, do tempo do começo ao fim, eu vi tudo.

Ou pelo menos eu achava assim. Pois eu descobri você. Não há nada que exista ou já existiu nesse planeta que sela mais lindo que seu rosto, quando se contorce em um grito que só é alcançado através do terror máximo. Eu encontrei um motivo para continuar nesse mundo. Pois não há nada no inferno comparado a isso. Nesse, há muitas vidas de entretenimento. Sim, muitas vidas.  Pois eu tenho de me manter com você no seu deplorável tempo de vida. Sem conhecimento, você será meu brinquedinho por milênios. Você irá, claro, morrer, como todos os lamentáveis humanos morrem. Mas eu o darei o presente da reencarnação. Bem, é um presente nos meus eterno ver. Um presente para mim mesmo. Você irá passar por seu dia-a-da em um estado de total paranoia. Não há escapatória. Eu vou te seguir por todos os lugares. Se você contar para alguém sobre a terrível criatura que está te perseguindo, te torturando, eles te colocaram em quarto maravilhoso, macio e quieto. Bem, seria quieto se não fosse por seus gritos. Pois nesse quarto, eu e você ficaremos sozinhos.

Eu vou adorar ver todos os seus suicídios. Será uma folga divertida, ver você se torturar se matar sem minha ajuda. Porque, claro, morrer não fará você escapar. A única coisa que a morte te trará é um corpo novo, fresco, e ignorância total. Um novo começo para mim...

É melhor você tentar dormir um pouco. Você tem um grande dia a sua frente.

Não que eu deixarei você dormir, é claro.